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Abraços,
Prof. Alexandre de Sá Freire
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Darwin I
Letra: Prof. Alexandre Freire
É importante estudar evolução
Fósseis como evidência e comparação
Desde o início organismos se modificam
Seleção Natural, Seleção Sexual
E o mais apto Deixa mais filhotes
Lamark foi o
Primeiro mas acreditava
em adaptação
Então, Darwin e Wallace se juntaram
Estudaram muito a diversidade e os embriões
Wallace disse:
“Darwin, agora é só dizer
Que quem for o melhor
Vai poder deixar mais filhos”
Mas Darwin não conseguiu
Explicar como a herança acontecia
Não levou em conta
Os trabalhos de Mendel
E Muito tempo se passou
E DeVries a mais dois se associou
Juntaram, então, a sua teoria
Com a de Darwin como o grupo queria
Agora eu sei o que ele quiz dizer
Ô, Darwin
Agora eu não posso esquecer
E disse:
“Darwin, agora é só dizer
Que quem for o melhor
Vai poder deixar mais filhos”
Charles Darwin (1809-1882) foi um naturalista inglês que escreveu, entre outras obras, "A origem das espécies". O livro serviu como base para a formulação da teoria da evolução. Apesar de ser considerado por muitos o pai da teoria da evolução, teve suas anotações "engavetadas" por 13 anos. Como era um homem muito religioso e seu livro, do seu próprio ponto de vista, conflitava com sua educação religiosa. Somente com a notícia de que outro naturalista, Alfred Russel Wallace (1823-1913), publicaria idéias semelhantes às suas, resolveu publicar "A origem das espécies" em 1859.
Na sua obra estavam os princípios da "Seleção Natural" e da "Seleção Sexual" que ainda são aceitos hoje em dia. Darwin acreditava que cada população original tinha uma diversidade de indivíduos. Portanto, há indivíduos mais adaptados e menos adaptados. Os indivíduos mais adaptados são aqueles que lidam melhor com os desafios do meio ambiente. Estes indivíduos tenderiam a deixar um número maior de descendentes. Para isso porém, além de ser mais bem adaptado, deveria ser atraente para as fêmeas. Assim, vem à tona outro conceito: o da seleção sexual.
Contudo, Darwin não conseguiu explicar a hereditariedade e a origem da diversidade biológica.
Só em 1900, um grupo de pesquisadores liderados por Hugo De Vries (1848-1935) juntaram os conhecimentos de Darwin e os experimentos de Johan Gregor Mendel (1822-1884) e mais a idéia de modificações no patrimônio genético gerando variabilidade e, portanto, biodiversidade. Em 1929, finalmente todas estas idéias foram reunidas em um documento: A teoria sintética da evolução.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Diagnóstico Molecular
O DNA dentro de uma mesma espécie varia muito pouco. Porém, este pouco já traz diferenças suficientes para distinguirmos um indivíduo do outro. Assim, se utilizarmos enzimas de restrição para cortarmos o DNA de duas pessoas diferentes, obteremos diferentes resultados.
Existem duas técnicas que utilizam as enzimas de restrição:
a) RFLP - Polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição.
Mutações podem alterar o DNA entre um sítio de clivagem e outro. Isto gera diferentes formas (polimorfismos) do mesmo trecho de DNA como podemos observar na figura abaixo.
Na primeira raia (da direita para a esquerda) temos uma pessoa normal. Tal indivíduo possui os dois fragmentos (alelos) do mesmo tamanho. Já na segunda raia, temos um indivíduo com um alelo sadio e o outro com a mutação (portador). O terceiro possui os dois alelos mutados.
Podemos fazer o estudo de doenças genéticas e sua distribuição em famílias como mostra a figura abaixo.
b) VNTR - Número variável de repetições em série.
Existem sequências que se repetem no nosso genoma. O número de repetições pode variar de pessoa para pessoa (ver figura abaixo) e segue um padrão de herança mendeliana como veremos a seguir.
Ao reconhecer sítios com pedaços de DNA com variados números de cópias em série, podemos distinguir duas pessoas e, inclusive utilizar em um exame de paternidade (como podemos observar na figura abaixo).
Hoje em dia, além destas técnicas temos várias técnicas baseadas no PCR. O PCR ou reação em cadeia da polimerase foi desenvolvida em 1983 por Kary Mullis. É baseada no princípio de amplificar, ou seja, aumentar a quantidade de DNA a partir de uma pequeníssimas quantidades.
Para processar o DNA utilizamos uma máquina, o termociclador, para controlar os ciclos de: