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Prof. Alexandre de Sá Freire
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Microscópio fácil passo a passo
2. Faça um corte no bico desde a base até 0,5 cm perto da ponta;
3. Faça um furo na tampa;
4. Com a tampa da garrafa atarrachada no bico da garrafa, prenda a rolha por dentro com o parafuso;
5. Corte a rolha rente ao bico garrafa;
6. Prepare um pedaço de durepoxi e prenda o conjunto bico, tampa e rolha no suporte de plástico, eucatex ou isopor;
7. Prenda a lente no outro suporte:
a) Fure o suporte
b) É possivel fazer o furo e colocar a lente diretamente. Caso haja folga, preencha com cola quente (silicone).
OBS.: Não é necessário retirar a lente do seu suporte original. Basta separá-la do conjunto do CD/DVD ou caneta laser.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Microscópio Fácil
Lista de Material:
1. Chaveiro ou caneta laser ("pointer") ou lente de CD/DVD
2. Garrafa PET (com tampa)
3. Rolha de cortiça
4. Pedaço de plástico firme ou bandeija de isopor (para embalar queijo ou presunto)
5. Um prego (2 cm)
6. Um parafuso (2 cm)
7. Massa epoxi (durepoxi ou similar)
8. Elásticos de borracha
9. Serra de ferro ou faca serrilhada
10. Clips de papel
11. Tubo plástico ou bloco de borracha escolar
12. Estilete
13. Agulha de injeção descartável.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Evolução: TEORIA ou teoria?
A Evolução é um fenômeno biológico explicado por vários cientistas e suas teorias. As teorias são explicações científicas baseadas em fatos e evidências materiais que indicam SE e COMO um determinado fenômeno ocorre.
A teoria evolucionista mais famosa é a teoria da Seleção Natural de Charles Darwin. Um outro pesquisador, Alfred Russel Wallace, também teve a mesma idéia de Darwin na mesma época. Porém, Darwin tinha a seu favor o enorme número de evidências coletadas em sua viagem a bordo do HMS Beagle (1831-1836) e sua posição de cientista renomado. Darwin falava sobre a Seleção Natural em seu livro "A origem das espécies" publicado em 1859.
As evidências da evolução estão espalhadas pelos museus de história natural do mundo inteiro. Passeando pelo Museu de História Natural de Londres, no qual Darwin teve uma participação fundamental, podemos observar muitas destas evidências.
A foto acima é de um Nautilus que viveu há muitos milhões de anos. O fato de sabermos quantos anos tem um fóssil e a história que ele conta depende de vários métodos. Um desses métodos é a datação radioativa que permite saber a idade de um fóssil.
Assim, podemos construir uma história baseada em evidências. A apartir destas evidências chegarmos a uma explicação mais próxima possível do que aconteceu.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Darwin I
Letra: Prof. Alexandre Freire
É importante estudar evolução
Fósseis como evidência e comparação
Desde o início organismos se modificam
Seleção Natural, Seleção Sexual
E o mais apto Deixa mais filhotes
Lamark foi o
Primeiro mas acreditava
em adaptação
Então, Darwin e Wallace se juntaram
Estudaram muito a diversidade e os embriões
Wallace disse:
“Darwin, agora é só dizer
Que quem for o melhor
Vai poder deixar mais filhos”
Mas Darwin não conseguiu
Explicar como a herança acontecia
Não levou em conta
Os trabalhos de Mendel
E Muito tempo se passou
E DeVries a mais dois se associou
Juntaram, então, a sua teoria
Com a de Darwin como o grupo queria
Agora eu sei o que ele quiz dizer
Ô, Darwin
Agora eu não posso esquecer
E disse:
“Darwin, agora é só dizer
Que quem for o melhor
Vai poder deixar mais filhos”
Charles Darwin (1809-1882) foi um naturalista inglês que escreveu, entre outras obras, "A origem das espécies". O livro serviu como base para a formulação da teoria da evolução. Apesar de ser considerado por muitos o pai da teoria da evolução, teve suas anotações "engavetadas" por 13 anos. Como era um homem muito religioso e seu livro, do seu próprio ponto de vista, conflitava com sua educação religiosa. Somente com a notícia de que outro naturalista, Alfred Russel Wallace (1823-1913), publicaria idéias semelhantes às suas, resolveu publicar "A origem das espécies" em 1859.
Na sua obra estavam os princípios da "Seleção Natural" e da "Seleção Sexual" que ainda são aceitos hoje em dia. Darwin acreditava que cada população original tinha uma diversidade de indivíduos. Portanto, há indivíduos mais adaptados e menos adaptados. Os indivíduos mais adaptados são aqueles que lidam melhor com os desafios do meio ambiente. Estes indivíduos tenderiam a deixar um número maior de descendentes. Para isso porém, além de ser mais bem adaptado, deveria ser atraente para as fêmeas. Assim, vem à tona outro conceito: o da seleção sexual.
Contudo, Darwin não conseguiu explicar a hereditariedade e a origem da diversidade biológica.
Só em 1900, um grupo de pesquisadores liderados por Hugo De Vries (1848-1935) juntaram os conhecimentos de Darwin e os experimentos de Johan Gregor Mendel (1822-1884) e mais a idéia de modificações no patrimônio genético gerando variabilidade e, portanto, biodiversidade. Em 1929, finalmente todas estas idéias foram reunidas em um documento: A teoria sintética da evolução.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Diagnóstico Molecular
O DNA dentro de uma mesma espécie varia muito pouco. Porém, este pouco já traz diferenças suficientes para distinguirmos um indivíduo do outro. Assim, se utilizarmos enzimas de restrição para cortarmos o DNA de duas pessoas diferentes, obteremos diferentes resultados.
Existem duas técnicas que utilizam as enzimas de restrição:
a) RFLP - Polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição.
Mutações podem alterar o DNA entre um sítio de clivagem e outro. Isto gera diferentes formas (polimorfismos) do mesmo trecho de DNA como podemos observar na figura abaixo.
Na primeira raia (da direita para a esquerda) temos uma pessoa normal. Tal indivíduo possui os dois fragmentos (alelos) do mesmo tamanho. Já na segunda raia, temos um indivíduo com um alelo sadio e o outro com a mutação (portador). O terceiro possui os dois alelos mutados.
Podemos fazer o estudo de doenças genéticas e sua distribuição em famílias como mostra a figura abaixo.
b) VNTR - Número variável de repetições em série.
Existem sequências que se repetem no nosso genoma. O número de repetições pode variar de pessoa para pessoa (ver figura abaixo) e segue um padrão de herança mendeliana como veremos a seguir.
Ao reconhecer sítios com pedaços de DNA com variados números de cópias em série, podemos distinguir duas pessoas e, inclusive utilizar em um exame de paternidade (como podemos observar na figura abaixo).
Hoje em dia, além destas técnicas temos várias técnicas baseadas no PCR. O PCR ou reação em cadeia da polimerase foi desenvolvida em 1983 por Kary Mullis. É baseada no princípio de amplificar, ou seja, aumentar a quantidade de DNA a partir de uma pequeníssimas quantidades.
Para processar o DNA utilizamos uma máquina, o termociclador, para controlar os ciclos de:
terça-feira, 16 de março de 2010
Projetos Genoma: por que gastar dinheiro com isso?
O Brasil gasta 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) com o desenvolvimento da ciência. É muito dinheiro, mas não é o suficiente. Os países desenvolvidos (que tem um PIB maior que o nosso) investem até 2,6% do seu PIB em desenvolvimento de projetos científicos. Se pensamos em desenvolver o nosso país, devemos produzir e divulgar mais. Para isso, investimentos mais substanciosos são necessários.
Porém, apesar do pouco investimento, o Brasil ocupa uma posição importante no cenário mundial ao produzir 1% de todos os artigos científicos do mundo.
Bom, mas o que os Projetos Genomas têm a ver com isso?
Os Projetos Genoma são nada mais do que projetos desenvolvidos com o objetivo de saber a seqüência de bases de um determinado organismo. Para isso, utiliza-se alta tecnologia em termos de maquinas de sequenciamento automáticas ligadas a computadores para a captura dos dados. A utilidade de tais projetos está no fato de podermos conhecer a fundo determinados organismos para podermos buscar respostas para o próprio funcionamento destes organismos. Sabendo mais sobre o funcionamento dos organismos, podemos até pensar em encontrar cura para determinadas doenças.
O Projeto Genoma Humano visa conhecer os genes e pseudogenes dos seres humanos. O conhecimento dos genes, pseudogenes e seqüências não-gênicas podem nos revelar uma grande quantidade de informações como:
1. Maneiras de diagnosticar mutações em genes importantes;
2. Identificar regiões importantes do genoma capazes de "ligar" ou "desligar genes";
3. Novas regiões capazes de revelar a identidade de uma pessoa e, portanto, ser utilizada em testes de identificação de cadáveres, paternidade, ou fugitivos;
Enfim, um sem número de finalidades pode ser atribuído ao Projeto Genoma Humano.
É importante ressaltar que os Projetos Genoma são bons pontos de partida para o entendimento do funcionamento dos organismos vivos. Existem ainda os projetos:
Proteoma - estuda a interação entre as proteínas
Transcriptoma - estuda os genes que estão ativos e os produtos que estes geram
Foi um belo início, e devemos continuar atentos aos estudos que partirão dos Projetos Genoma. Devemos lembrar que a produção científica deve servir ao bem comum.
Para visualizar bem a questão do Projeto Genoma Humano, acesse o endereço abaixo para assistir o vídeo:
É interessante acessar os sites abaixo para saber como é gasto o dinheiro do seu país com relação a Saúde, Educação e Ciência.
http://www.inovacao.unicamp.br/report/news-indicadores050615.shtml
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141994000100005&script=sci_arttext
http://estatisticabrasil.blogspot.com/
http://www.direito2.com.br/asen/2009/ago/20/roberto-cavalcanti-cobra-do-governo-mais-verba-para-educacao-ciencia
quarta-feira, 10 de março de 2010
Vacinas Gênicas e Terapia Genética
Uma vez dentro das células, alguns plasmídeos conseguem penetrar no núcleo. Então, os RNAs correspondentes são sintetizados e, saindo do núcleo dão início a produção de proteínas vindas do gene do patógeno.
Figura 1. Mecanismos de montagem do vetor (plasmídeo) com o gene de interesse e injeção do gene no paciente.
Figura 2. Mecanismo de apresentação da proteína de interesse para o organismo ativar a resposta imunológica capaz de deixar a pessoa prevenida contra o patógeno.
Figura 3. Mecanismo de inserção do vetor no organismo do paciente.
Figura 4. Inserçaõ do gene no genoma do paciente e expressão da proteína de interesse.